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Você gostaria de saber como fazer seu dinheiro render mais investindo em renda fixa. Vamos lá !! Basta conhecer alguns produtos e para isso estamos aqui! e um dos exemplos são Certificados de Recebíveis do Agronegócio – CRA
Se você é do tipo de investidor que convive com uma angústia enorme em relação as suas carteiras de investimento, pois não sabe que existem ativos financeiros mais interessantes que a poupança, não conhece esses ativos e, por isso, deixa excelentes oportunidades de lado?
Por isso para te ajudar, preparamos um artigo sobre um ativo financeiro que está se destacando cada vez mais: o CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio).
Vamos te orientar em tudo o que você precisa saber para investir em CRA e assim aumentar as suas chances de uma rentabilidade muito melhor em sua carteira de investimentos. Vamos lá.
Oportunidade e sinergia permitem ao investidor obter maior retorno.
O objetivo é mostrar para você:
- Vantagens;
- Desvantagens;
- Riscos e retorno;
- Tributação;
- Tipo de investidor recomendado;
E, por último, vamos abranger as questões mais técnicas, sobre o que é um CRA, quais os tipos de emissões e garantias.
Quais são as vantagens de investir em CRAs
Da isenção de Imposto de Renda à possibilidade de ganhos maiores, uma rentabilidade melhor em sua carteira de investimentos, as vantagens do CRA são muitas. Vamos lá e nos acompanhe!!
- Isenção de Imposto de Renda para pessoa física
Há, pelo menos, três agentes envolvidos em qualquer tipo de operação em investimentos financeiros:
- A instituição emissora (empresas, bancos, instituições financeiras, governo), que buscará captar recursos pelo menor custo possível;
- O próprio governo, que sempre procura tributar a operação ao máximo;
- E, finalmente, o investidor que é você, que, obviamente, sempre vai preferir o maior, o melhor e mais seguro retorno possível.
Nos investimentos, as oportunidades geralmente aparecem em momentos de aperto da economia, durante as crises financeiras enfrentadas por governos.
Na verdade, o mercado financeiro se ajusta de forma a atender da melhor maneira possível as demandas e objetivos de cada uma das partes envolvidas, citadas acima.
O CRA é um excelente exemplo disso: é um ativo financeiro que proporciona uma grande sinergia entre as partes envolvidas e, por isso, torna-se uma opção de investimento mais vantajosa do que muitas das tradicionais aplicações em renda fixa.
Isso acontece porque o CRA é isento de tributação pelo governo.
Não porque o governo quer eu seja isento, porem por uma questão simples, porque ele é incapaz de investir nos projetos necessários para o desenvolvimento econômico do país, referentes ao setor do agronegócio, que é um segmento relevante para a economia brasileira, desta maneira acredita que o CRA é um instrumento de captação de recursos que visa o desenvolvimento do Mercado Agro no Brasil, desta forma abre mão dos tributos oriundos desses projetos, o governo incentiva as empresas a investirem no setor do agronegócio, pois elas conseguem captar recursos mais baratos, o que torna a taxa de retorno desses projetos mais atrativa.
Então você, investidor, será beneficiado, pois parte da economia obtida pelas empresas na captação de recursos será repassada a você investidor, uma vez que os rendimentos proporcionados por aplicações em CRA também são isentos de imposto de renda.
Tributação dos Certificados de Recebíveis do Agronegócios
- Pessoa física: isenta de IR e IOF;
- Pessoa jurídica: segue a tabela regressiva de IR (em qualquer circunstância) e é isenta de IOF.
- Ganhos de capital: tanto PF como PJ são tributados de acordo com a tabela regressiva de IR.
É importante você compreender que não é preciso ter muito dinheiro para investir
Os benefícios de investir em um CRA, no entanto, não são apenas fiscais, proporcionando, consequentemente, maior rentabilidade em uma situação de agravamento de uma crise econômica e o desenvolvimento do mercado de CRA, muitas emissões acontecem, cada uma com suas características próprias.
Com mais opções de oferta, o investidor pode diversificar sua carteira de investimentos, alocando uma pequena quantia em um ou vários CRAs.
Com frequência, as emissões exigem um investimento mínimo baixo, de apenas 1 mil reais, isso permite acesso ao pequeno investidor ao mesmo tempo em que permite pulverização ao grande investidor.
Possibilidades diversas de remuneração atreladas ao CRA
Quanto à forma de remuneração, cada emissor é livre para escolher o indexador que julgar mais apropriado ao projeto, podendo ser um percentual sobre o CDI, a correção pela inflação (IPCA) mais uma taxa fixa predeterminada ou mesmo uma taxa prefixada.
As formas mais comuns de remuneração do Certificado de Recebíveis do Agronegócio são:
- Percentual do CDI (taxa pós-fixada): preferível em tendência de aumento dos juros;
- CDI + taxa prefixada: preferível em tendência de queda dos juros;
- Índices de preços ou inflação + taxa prefixada (ex: IGP-M, IPCA): preferível para investidores de longo prazo que buscam preservação de patrimônio;
- Taxa prefixada: preferível após ciclo de alta de juros.
Quanto à periodicidade, cada projeto cujo lastro permite a emissão de um CRA tem um prazo diferente para ser concluído e um fluxo de custos e receitas diferente. Diante destes motivos, existem emissões que remuneram o investidor mensalmente, outras semestralmente e até uma vez por ano. A mesma lógica se aplica ao prazo de vencimento de cada emissão ou cada título.
Vamos tentar resumir.
Certificado de Recebíveis do Agronegócio: resumo das vantagens
- É isento de IR (para PF) e IOF;
- Em qualquer caso, é isento de IOF;
- Não há taxa de administração, performance ou custódia;
- É bastante flexível, oferecendo diversas condições de rentabilidade, liquidez e prazo;
- É excelente opção de investimentos de médio prazo;
- Normalmente, apresenta taxas de retorno muito mais atrativas do ponto de vista risco/retorno que os tradicionais CDBs, fundos DI ou Tesouro Direto;
- Tratando-se de renda fixa, ao realizar uma aplicação em CRA, o investidor tem uma previsão do fluxo de caixa e amortização do título, ou seja, sabe previamente o fluxo de pagamentos que o título oferece.
E as desvantagens de investir em CRAs, existem?
Sim existem algumas que precisamos estar bem atentos para que você não caia em nenhuma armadilha ao investir em Certificado de Recebíveis do Agronegócio.
- Não conta com a garantia do FGC
A primeira desvantagem é que o CRA não conta com a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
Diferentemente dos ativos de emissão bancária (como CDBs, LCs, LCIs e LCAs), que contam com a garantia do FGC, as emissões privadas não têm essa garantia.
As emissões privadas possuem garantias próprias, definidas para cada emissão.
Vamos para uma explicação prática de forma que você possa entender tudo sobre o que é realmente um Certificado de Recebíveis do Agronegócio antes de falar sobre suas garantias.
O que realmente é o Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA)
Já sabemos que o CRA é um investimento de renda fixa. Ele é emitido por companhias securitizadoras de direitos creditórios do agronegócio.
Essas companhias são instituições não financeiras cuja finalidade é adquirir recebíveis (empréstimos, duplicatas, notas promissórias, etc.), transformá-los em títulos negociáveis (securitizá-los) e distribuí-los (vendê-los) aos investidores.
Resumindo, a companhia securitizadora compra a dívida de agricultores, cooperativas e outras empresas do setor do agronegócio, transforma essa dívida em um produto comercializável, o CRA é este produto, e o vende aos investidores.
O CRA, portanto, é um “pacote” de dívidas a serem recebidas relacionadas ao setor de agronegócio e isto é importante para sua compreensão e é emitido pela securitizadora, uma empresa não financeira, e seu lastro é o fluxo de pagamentos (recebíveis) dessas dívidas adquiridas pela companhia securitizadora. Ou seja, não existe a figura do banco como intermediário.
Existem dois tipos principais de emissões dos CRAs:
1. Emissões pulverizadas, cujos recebíveis são originados de diversas fontes, e
2. Emissões empresariais, cujos recebíveis são de uma única empresa.
Normalmente, o valor dos recebíveis utilizados como lastro são maiores do que o valor da oferta. Em ambos os casos, o lastro é de pelo menos 120% do valor total da emissão do CRA.
Isso é um mecanismo de segurança para o investidor e impede que ele seja impactado caso haja inadimplência de parte dos devedores dos recebíveis.
Além disso, a companhia securitizadora pode ou não ofertar garantias reais, como safra de grãos, terrenos etc., para ressarcir os investidores em caso de alguma inadimplência.
Quando a emissão é empresarial, muitas vezes a instituição que cede os recebíveis à securitizadora oferece aval (é avalista) sobre a operação. Nesses casos, a própria empresa que detinha os recebíveis, antes de cedê-los à companhia securitizadora para emissão do CRA, é responsável por ressarcir os investidores em caso de calote. Caso a companhia securitizadora tenha dificuldades financeiras, o fluxo de pagamento aos investidores não será afetado, pois os recebíveis ficam segregados do patrimônio da emissora.
Isto é importante para você entender que investir em Certificado de Recebíveis do Agronegócio não é simplesmente comprar a dívida de agricultores ou cooperativas. Em partes, isso está embutido na operação, mas o sistema de garantias existe e deve ser sempre analisado caso a caso e agora você pode ver que não contar com a garantia do FGC não significa obrigatoriamente que ele seja de alto risco. É importante ressaltar que os CRAs existem desde 2004. Porém, ganharam força a partir de 2012 e se intensificaram a partir de 2014.
Assim, já existem muitas grandes emissões de primeiríssima linha, como foi o caso dos CRAs da Raízen, da JSL e da Fibria, dentre muitos outros.
Investir em CRA é bom ou ruim?
Investir o seu dinheiro nessas empresas de primeira linha e ainda obter a isenção fiscal sobre os rendimentos do seu investimento, isso não parece tentador? Exatamente isso que o Certificado de Recebíveis do Agronegócio oferece!
Queremos lembrar que no mundo dos investimentos, risco controlado e rentabilidade costumam andar de mãos dadas. Ou seja, se o investidor quer rendimento maior, provavelmente vai ter que procurar aplicações ligeiramente mais arriscadas.
Assim, o fato de não contar com a garantia do FGC faz com que a rentabilidade oferecida pelos CRAs seja superior.
Bem vamos parar de blá .. blá .. blá.. e vamos a um exemplo de investimento em CRA
Fazendo uma conta muito simples, suponha uma emissão de um CRA a 100% do CDI (muitas emissões são ofertadas a essa taxa ou até maior). Isso representa um ganho de, no mínimo, 117,65% do CDI em aplicações de emissões bancárias como os tradicionais CDBs ou fundos DI.
Veja que não há nenhuma mágica nisso. Pelo contrário, a conta é muito simples.
Suponha que você invista 10 mil reais nesse CRA e que ele não pague nenhum juro nem amortização antecipada, apenas devolva todo o capital investido mais os juros no vencimento daqui a 1 ano. Suponha também que o CDI seja constante em 10%, sabemos que o CDI hoje está em torno dos 6.5% aa, vamos considerar os 10% para que nossa conta fique mais simples OK?.
Nessas condições, veja o quanto você receberia em 365 dias:
- Investindo em um CRA: R$ 10.000,00 * 1,1 (10%) = R$ 11.000,00
- Investindo em um CDB com a mesma taxa: R$ 10.000,00 * 1,1 (10%) = R$ 11.000,00 – 17,5% * R$ 1.000,00 (IR) = R$ 10.825,00
Observe que a diferença sobre o retorno é calculada da seguinte forma: R$ 825,00 de ganho líquido via CDB e R$ 1.000,00 via CRA. Ok, estamos tranquilos na conta?
Em percentual sobre o ganho, isso daria [(1.000/825)-1] x 100= 21,21%. Considerei aqui o IR para 365 dias segundo a tabela regressiva, que é de 17,5% (acima de 1 ano).
Agora parece ou não interessante para você investir em um CRA de primeira linha?
Mas existe ainda alguma outra desvantagem?
Sim, o CRA pode ter ainda baixa liquidez
Como as emissões de CRA só ganharam força em 2014, poucas pessoas conhecem esse tipo de ativo financeiro, então sua liquidez, isto é, a facilidade com que você consegue vender esses títulos no mercado financeiro, chamamos de mercado secundário, para outro investidor, pode ser baixa em alguns casos.
Por isso, se você investir em um Certificado de Recebíveis do Agronegócio qualquer e precisar vendê-lo antes do vencimento, pode ser que tenha que oferecer um desconto para atrair um possível comprador para o seu título podendo até te gerar um prejuízo. Mas isso não é regra, apenas uma possibilidade.
Resumo das desvantagens do Certificado de Recebíveis do Agronegócio:
- Sua remuneração e condição de liquidez variam muito de instituição para instituição.
- Baixa disponibilidade: como esses títulos dependem de lastro, nem sempre são encontrados, o que limita as opções do investidor, desta maneira a escolha do seu assessor é fundamental para apresentação de bons produtos;
- Não possuem a garantia do FGC;
- São investimentos de perfil moderado, um pouco mais arriscados que os títulos com garantia do FGC, exatamente por não possuírem esse tipo de garantia (porém remuneram esse risco maior);
- Baixa liquidez no mercado secundário.
Quais cuidados devo tomar para investir em um CRA?
Busque sempre qualidade
A resposta é a mesma que para todos os outros tipos de investimentos: saiba no que está colocando o seu precioso dinheiro.
Lembre-se que todas as vezes que você investe em alguma coisa, está “emprestando” dinheiro a alguém em troca da possibilidade de receber uma remuneração. Por isso, analise a qualidade do investimento. O CRA é avaliado por agências de rating, que classificam o risco de crédito, ou seja, a capacidade de a empresa honrar suas dívidas. Procure sempre por CRAs com os melhores ratings, isto é fundamental.
A classificação de risco não é obrigatória, mas os CRAs que vêm a mercado costumam ter esse tipo de avaliação. Ela é fornecida pelas principais agências de classificação de risco do mercado: Standard & Poor’s, Fitch e Moody’s. Uma avaliação AAA, por exemplo, indica que o risco de crédito é muito baixo, ou seja, que a dívida que está comercializando é de boa qualidade.
Aplique com horizonte de longo prazo
Apesar dos CRAs apresentarem uma possibilidade de saída diária no mercado secundário, não orientamos você a aplicar no CRA o recurso do qual você pode precisar provavelmente no curto prazo. Esse deve estar em uma aplicação conservadora, como um fundo DI, de alta liquidez. Assim, você pode usá-lo no caso de uma emergência.
Os recursos destinados a investimentos como o CRA devem ser sempre de médio ou longo prazo — e são eles que serão capazes de te dar uma remuneração maior e auxiliar na sua rentabilidade melhor de sua carteira de investimentos.
Se possível, diversifique sempre seus investimentos financeiros
Para qual perfil de investidor é indicado a aplicação de um CRA?
Os investimentos em CRA são indicados para a maior parte dos investidores de perfil moderado e que podem esperar até o vencimento para não correr risco de perdas em caso de regates antecipados se necessário. É muito importante que você entenda no que está investindo, se sinta confortável com isso e que seus investimentos estejam de acordo sempre com as suas necessidades.
Quem pode me ajudar a investir?
Existem muitas opções de investimentos e muitas oportunidades. Para ajudar a escolher as melhores para você, pode contar com uma assessoria especializada da Facilita Investe.
Uma assessoria de investimentos bem aplicada começa sempre por conhecer você: qual a sua situação atual, o que você deseja, quais são as suas expectativas e o mais importante, quanto você aceita assumir de risco. A partir desta previa analise, nós seus assessores de investimentos poderemos ajudar a escolher os investimentos que melhor atendam a essas questões.
Se alguém tentar te empurrar um investimento sem antes saber se ele soluciona os seus problemas e atende suas necessidades, saiba você que a principal preocupação de quem fez isso não é você.
Se você ainda tem dúvidas, não hesite em nos contatar e descubra por que e como a Facilita Investe uma assessoria de investimentos pode realmente te ajudar.
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Um grande abraço,
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